Ao tratar de questões tão diferentes entre si como os mitos gregos caros à tradição literária (Penélope, Ulisses, as Parcas), as memórias familiares e a relação dos poemas com o mundo concreto (“matéria bruta”) dos objetos cotidianos, Mônica de Aquino arma seu jogo sutil, expõe as raízes meditativas de sua lírica: cada poema parece propor um desafio ao leitor, que terá de se movimentar no livro entre o rigor dos versos de cortes secos e a música áspera que antes sobressalta do que enleva. Nada está ali para acolher quem chega, mas muitos são os sinais de chamado, as estratégias de sedução lançadas pela poesia em questão.
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