Tradutora finalista do prêmio Jabuti 2022, Mariana Sanchez mostra os bastidores da tradução da argentina Mariana Enriquez sobre a conterrânea Silvina Ocampo para o português no Brasil, em “retrato polifônico das múltiplas facetas dessa personagem tão misteriosa”
Por Michelle Strzoda
Não é só no futebol que os argentinos dominam o terreno. Messi, Di Maria, Martinez fizeram bonito na Copa do Mundo em 2022, mas se tem outro território que não é de hoje que os hermanos mandam bem é na literatura. Uma das autoras de maior destaque da cena contemporânea argentina, Mariana Enriquez, em A irmã menor – um retrato biográfico sobre a também escritora Silvina Ocampo –, costura depoimentos de uma infinidade de fontes com a descrição de pequenos gestos e cenas que traçam a personalidade, as manias e as fúrias da irmã caçula da família Ocampo.
Lançamento de dezembro da Relicário, o livro tem tradução de Mariana Sanchez, que é leitora entusiasta de autoras e autores latino-americanos. Nesta entrevista, Sanchez compartilha os bastidores de sua descoberta da edição original de A irmã menor e o que tanto a atrai na escrita das portenhas Mariana Enriquez e Silvina Ocampo. “É um mergulho da autora na vida e obra de Silvina Ocampo, que até meados dos anos 2000 ainda era obscura mesmo no meio acadêmico argentino.”
A irmã menor é o quinto volume da Coleção Nos.Otras, dedicada a textos de não ficção – ensaios, biografias, crônicas –, bem como prosas de gênero híbrido, fronteiriças à ficção, escritos por autoras latino-americanas.
Relicário: Como você chegou nesse original de Mariana Enriquez?
Mariana Sanchez: Li o original em 2016, quando morava na Argentina. Antes de ser reeditado pela espanhola Anagrama em 2018, La hermana menor saiu pela editora da Universidade Diego Portales, do Chile, na coleção Vidas ajenas, dedicada a obras biográficas. Foi essa edição que eu li, de uma sentada, na Biblioteca Nacional Argentina. Dessa coleção eu já tinha lido um perfil da Mariana Enriquez sobre a poeta argentina Alejandra Pizarnik incluído na antologia Los malditos (Alejandra Pizarnik, vestida de Cenizas), que, suspeito, pode ter levado Mariana a escrever La hermana menor – e, agora que penso nisso, os dois perfis biográficos terminam de um jeito parecido, numa das paisagens preferidas de Enriquez: o cemitério.
Relicário: O que tanto a atraiu nesse livro, além do caráter monumental das duas escritoras portenhas envolvidas?
MS: Esse livro é um mergulho da autora na vida e obra de Silvina Ocampo. Até meados dos anos 2000 Silvina ainda era obscura até mesmo no meio acadêmico argentino. O texto de Mariana Enriquez é saboroso e envolvente, organizado a partir de capítulos curtos, e não pretende ser uma biografia tradicional, mas um retrato polifônico das múltiplas facetas dessa personagem tão misteriosa que é Silvina. Mariana vai costurando depoimentos de uma infinidade de fontes com a descrição de pequenos gestos e cenas que traçam a personalidade, as manias e as fúrias da irmã caçula da família Ocampo. Em 2018, pouco antes de A fúria ser publicado pela primeira vez no Brasil, resenhei A irmã menor para o Suplemento Pernambuco. A Relicário tinha acabado de adquirir os direitos de publicação para a coleção Nos.Otras, mas postergamos seu lançamento, o que foi ótimo, pois nos últimos anos a obra de Silvina passou a despertar ainda mais curiosidade entre os leitores brasileiros, com a publicação de As convidadas.
Relicário: O título deste ensaio biográfico, A irmã menor, desperta leituras e interpretações híbridas. A despeito das idiossincrasias, grandezas e intensidades de Silvina Ocampo e Mariana Enriquez, o que você destacaria como “fragilidade” que une a ambas?
MS: Não diria fragilidade, mas sim potências. Embora Mariana Enriquez não admita isso tão facilmente, vejo uma forte influência de Silvina Ocampo nos contos de As coisas que perdemos no fogo e de Los peligros de fumar en la cama (ainda inédito no Brasil). O interesse pelo perverso, o humor negro, a casa como um espaço misterioso e, por vezes, aterrorizante. Mas Silvina é mais irônica, debochada, alienada da realidade, enquanto Mariana se aproxima de certo terror social mais realista, mais político, voltado às questões argentinas atuais e com um olhar crítico de sua história recente.
Relicário: Você é uma tradutora-leitora de literatura hispano-americanos. No processo de tradução, suas pesquisas e impressões sobre Ocampo e Enriquez a fizeram se aproximar ou se distanciar mais delas?
MS: Com certeza me aproximaram muito mais de ambas, de quem eu já era uma leitora entusiasta.
“O que as une? Potências. Embora Mariana Enriquez não admita isso tão facilmente, vejo uma forte influência de Silvina Ocampo. O interesse pelo perverso, o humor negro, a casa como um espaço misterioso e, por vezes, aterrorizante. Mas Silvina é mais irônica, debochada, alienada da realidade, enquanto Mariana se aproxima de certo terror social mais realista, mais político, voltado às questões argentinas atuais e com um olhar crítico de sua história recente.”
_Mariana Sanchez, tradutora de A irmã menor: Um retrato de Silvina Ocampo, de Mariana Enriquez
Relicário: Que episódio do livro mais a sensibilizou e a fez se colocar no lugar seja da autora, revivendo a pesquisa biobibliográfica de A irmã menor, seja da própria protagonista, que vivia num desejo permanente de seguir escondida?
MS: Difícil destacar episódios em um livro tão recheado deles, mas me sensibilizei com as passagens da velhice de Silvina, que continuou escrevendo mesmo já diagnosticada com Alzheimer. Ela tinha consciência de estar perdendo a memória, a inteligência e a própria língua, o que me parece brutal. Como jornalista, me pus no lugar de Mariana Enriquez ao lidar com um volume tão imenso de informações.
Relicário: No livro, chama a atenção o título dos capítulos. É de uma magnitude que desestabiliza e dá pistas da roda-viva de acontecimentos que essa narrativa reserva. Podemos dizer que seria uma “leitura” que Mariana Enriquez faz de Silvina Ocampo?
MS: Um pouco de Mariana Enriquez, sim, que se coloca no texto e não pretende ser uma narradora “isenta”. Mas é, sobretudo, uma leitura pessoal de todas as pessoas que conviveram com Silvina e dão seu depoimento ao livro. Quando conversei com Mariana sobre A irmã menor anos atrás, ela disse que Silvina parecia oferecer uma faceta diferente de si mesma para cada pessoa que a conheceu. Essas diferentes leituras estão presentes no livro, o que o torna tão fascinante.
Relicário: Na edição mais recente do prêmio Jabuti, você foi indicada como finalista pela tradução de Eisejuaz, de Sara Gallardo. Sem dúvida, uma conquista. Como você vê o lugar ocupado pelas mulheres na tradução de língua espanhola em premiações literárias nos últimos tempos?
MS: Além de mim, havia outras cinco tradutoras finalistas do Jabuti este ano! Fiquei muito feliz que o prêmio foi justamente para uma tradução de língua espanhola, assinada pela Josely Vianna Baptista, que sempre me inspirou, e pela Heloisa Jahn, uma das maiores tradutoras do Brasil, que lamentavelmente nos deixou em 2022. As mulheres movem o mundo editorial em muitas frentes, e vejo cada vez mais colegas desempenhando o trabalho da tradução com maestria. É uma honra fazer parte da mesma geração de Silvia Massimini Felix, Paloma Vidal, Livia Deorsola, Ellen Vasconcellos, Elisa Menezes, Michelle Strzoda, Raquel Dommarco Pedrão, Ayelén Medail, Nylcéa Pedra e Laura del Rey, para citar algumas das que traduzem do espanhol. Sinto que ainda falta reconhecimento – na imprensa, e também por parte das próprias editoras, que muitas vezes nos invisibilizam –, mas estamos avançando, certamente.
Mariana Sanchez nasceu em Curitiba, onde vive. Jornalista e tradutora, junto com Maíra Nassif é curadora e coordenadora da coleção Nos.Otras. Para a Relicário, além de Mariana Enriquez, traduziu livros de Sara Gallardo, Sylvia Molloy e Lina Meruane.
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COLUNA LATINIDADES
POTENTES HERMANAS
Convidada Mariana Sanchez
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Por Michelle Strzoda
Não é só no futebol que os argentinos dominam o terreno. Messi, Di Maria, Martinez fizeram bonito na Copa do Mundo em 2022, mas se tem outro território que não é de hoje que os hermanos mandam bem é na literatura. Uma das autoras de maior destaque da cena contemporânea argentina, Mariana Enriquez, em A irmã menor – um retrato biográfico sobre a também escritora Silvina Ocampo –, costura depoimentos de uma infinidade de fontes com a descrição de pequenos gestos e cenas que traçam a personalidade, as manias e as fúrias da irmã caçula da família Ocampo.
Lançamento de dezembro da Relicário, o livro tem tradução de Mariana Sanchez, que é leitora entusiasta de autoras e autores latino-americanos. Nesta entrevista, Sanchez compartilha os bastidores de sua descoberta da edição original de A irmã menor e o que tanto a atrai na escrita das portenhas Mariana Enriquez e Silvina Ocampo. “É um mergulho da autora na vida e obra de Silvina Ocampo, que até meados dos anos 2000 ainda era obscura mesmo no meio acadêmico argentino.”
A irmã menor é o quinto volume da Coleção Nos.Otras, dedicada a textos de não ficção – ensaios, biografias, crônicas –, bem como prosas de gênero híbrido, fronteiriças à ficção, escritos por autoras latino-americanas.
Relicário: Como você chegou nesse original de Mariana Enriquez?
Mariana Sanchez: Li o original em 2016, quando morava na Argentina. Antes de ser reeditado pela espanhola Anagrama em 2018, La hermana menor saiu pela editora da Universidade Diego Portales, do Chile, na coleção Vidas ajenas, dedicada a obras biográficas. Foi essa edição que eu li, de uma sentada, na Biblioteca Nacional Argentina. Dessa coleção eu já tinha lido um perfil da Mariana Enriquez sobre a poeta argentina Alejandra Pizarnik incluído na antologia Los malditos (Alejandra Pizarnik, vestida de Cenizas), que, suspeito, pode ter levado Mariana a escrever La hermana menor – e, agora que penso nisso, os dois perfis biográficos terminam de um jeito parecido, numa das paisagens preferidas de Enriquez: o cemitério.
Relicário: O que tanto a atraiu nesse livro, além do caráter monumental das duas escritoras portenhas envolvidas?
MS: Esse livro é um mergulho da autora na vida e obra de Silvina Ocampo. Até meados dos anos 2000 Silvina ainda era obscura até mesmo no meio acadêmico argentino. O texto de Mariana Enriquez é saboroso e envolvente, organizado a partir de capítulos curtos, e não pretende ser uma biografia tradicional, mas um retrato polifônico das múltiplas facetas dessa personagem tão misteriosa que é Silvina. Mariana vai costurando depoimentos de uma infinidade de fontes com a descrição de pequenos gestos e cenas que traçam a personalidade, as manias e as fúrias da irmã caçula da família Ocampo. Em 2018, pouco antes de A fúria ser publicado pela primeira vez no Brasil, resenhei A irmã menor para o Suplemento Pernambuco. A Relicário tinha acabado de adquirir os direitos de publicação para a coleção Nos.Otras, mas postergamos seu lançamento, o que foi ótimo, pois nos últimos anos a obra de Silvina passou a despertar ainda mais curiosidade entre os leitores brasileiros, com a publicação de As convidadas.
Relicário: O título deste ensaio biográfico, A irmã menor, desperta leituras e interpretações híbridas. A despeito das idiossincrasias, grandezas e intensidades de Silvina Ocampo e Mariana Enriquez, o que você destacaria como “fragilidade” que une a ambas?
MS: Não diria fragilidade, mas sim potências. Embora Mariana Enriquez não admita isso tão facilmente, vejo uma forte influência de Silvina Ocampo nos contos de As coisas que perdemos no fogo e de Los peligros de fumar en la cama (ainda inédito no Brasil). O interesse pelo perverso, o humor negro, a casa como um espaço misterioso e, por vezes, aterrorizante. Mas Silvina é mais irônica, debochada, alienada da realidade, enquanto Mariana se aproxima de certo terror social mais realista, mais político, voltado às questões argentinas atuais e com um olhar crítico de sua história recente.
Relicário: Você é uma tradutora-leitora de literatura hispano-americanos. No processo de tradução, suas pesquisas e impressões sobre Ocampo e Enriquez a fizeram se aproximar ou se distanciar mais delas?
MS: Com certeza me aproximaram muito mais de ambas, de quem eu já era uma leitora entusiasta.
“O que as une? Potências. Embora Mariana Enriquez não admita isso tão facilmente, vejo uma forte influência de Silvina Ocampo. O interesse pelo perverso, o humor negro, a casa como um espaço misterioso e, por vezes, aterrorizante. Mas Silvina é mais irônica, debochada, alienada da realidade, enquanto Mariana se aproxima de certo terror social mais realista, mais político, voltado às questões argentinas atuais e com um olhar crítico de sua história recente.”
_Mariana Sanchez, tradutora de A irmã menor: Um retrato de Silvina Ocampo, de Mariana Enriquez
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MS: Difícil destacar episódios em um livro tão recheado deles, mas me sensibilizei com as passagens da velhice de Silvina, que continuou escrevendo mesmo já diagnosticada com Alzheimer. Ela tinha consciência de estar perdendo a memória, a inteligência e a própria língua, o que me parece brutal. Como jornalista, me pus no lugar de Mariana Enriquez ao lidar com um volume tão imenso de informações.
Relicário: No livro, chama a atenção o título dos capítulos. É de uma magnitude que desestabiliza e dá pistas da roda-viva de acontecimentos que essa narrativa reserva. Podemos dizer que seria uma “leitura” que Mariana Enriquez faz de Silvina Ocampo?
MS: Um pouco de Mariana Enriquez, sim, que se coloca no texto e não pretende ser uma narradora “isenta”. Mas é, sobretudo, uma leitura pessoal de todas as pessoas que conviveram com Silvina e dão seu depoimento ao livro. Quando conversei com Mariana sobre A irmã menor anos atrás, ela disse que Silvina parecia oferecer uma faceta diferente de si mesma para cada pessoa que a conheceu. Essas diferentes leituras estão presentes no livro, o que o torna tão fascinante.
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MS: Além de mim, havia outras cinco tradutoras finalistas do Jabuti este ano! Fiquei muito feliz que o prêmio foi justamente para uma tradução de língua espanhola, assinada pela Josely Vianna Baptista, que sempre me inspirou, e pela Heloisa Jahn, uma das maiores tradutoras do Brasil, que lamentavelmente nos deixou em 2022. As mulheres movem o mundo editorial em muitas frentes, e vejo cada vez mais colegas desempenhando o trabalho da tradução com maestria. É uma honra fazer parte da mesma geração de Silvia Massimini Felix, Paloma Vidal, Livia Deorsola, Ellen Vasconcellos, Elisa Menezes, Michelle Strzoda, Raquel Dommarco Pedrão, Ayelén Medail, Nylcéa Pedra e Laura del Rey, para citar algumas das que traduzem do espanhol. Sinto que ainda falta reconhecimento – na imprensa, e também por parte das próprias editoras, que muitas vezes nos invisibilizam –, mas estamos avançando, certamente.
Mariana Sanchez nasceu em Curitiba, onde vive. Jornalista e tradutora, junto com Maíra Nassif é curadora e coordenadora da coleção Nos.Otras. Para a Relicário, além de Mariana Enriquez, traduziu livros de Sara Gallardo, Sylvia Molloy e Lina Meruane.
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